Zayra Romo considera necessário que governos africanos, as instituições privadas e os parceiros de desenvolvimento trabalhem em coordenação, considerando os fundos de estradas como fundamentais para a conectividade. Segundo a fonte, em Moçambique, como em outros países, o BM tem apoiado os governos através de projectos de reabilitação e melhoramento de rodovias, concebidos através de iniciativas de manutenção a longo prazo, socorrendo-se em contratos baseados em desempenho. Reconhecendo a importância das vias de acesso no desenvolvimento económico de uma nação, reflectida na melhoria da qualidade de vida da população, Zayra Romo diz que a Associação dos Fundos de Manutenção de Estradas de África, criada em 2003, passou de 18 para os actuais 34 países membros, o que, segundo ela, demonstra um forte empenho em alcançar os objectivos da agremiação, gerando, principalmente, receitas para o desenvolvimento sustentável das redes rodoviárias. Refere que o Banco Mundial tem sido um parceiro muito importante do estabelecimento dos fundos rodoviários em todo o continente africano, desde a década de 1980, altura em que se fala dos fundos de estradas, para assegurar a manutenção das estradas e um fluxo mais estável em adesão às melhores práticas. Para o BM, os fundos de estradas jogam um papel preponderante na conectividade de qualquer país, pois uma conectividade de transporte eficiente reside entre as condições mais importantes e necessárias para um crescimento sustentável e inclusivo. “Com a criação do Fundo de Estradas em África, foram alcançados resultados positivos na administração da rede de estradas, como a garantia do fluxo regular de recursos para a manutenção de estradas, racionalização e eficiência no uso dos mesmos, gestão financeira transparente e integração dos utentes de estradas nos conselhos de administração nos fundos e nas agências de estradas”, sublinha. Para Romo, uma melhor conectividade de transporte reduz seus custos e tempo de viagem. Promove uma mobilidade eficiente, garantia de empregos e redução de pobreza. Também, aumenta o acesso aos serviços básicos de educação e saúde, contribuindo, assim, para o desenvolvimento do capital humano.